sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Eu vendo educação, mas acabou!


A instituição de ensino e aprendizagem, passa por momentos de crise, visto a conconrrência estabelecida pelo mercado da "diversão e entreterimento". Tivemos a oportunidade de fazermos uma entrevista com um dos empresários da educação (falido).


Reportér - Por que o senhor fechou sua escola?


Empresário - Às vezes eu não entendo como meu negócio acabou, eu tinha uma escola de primeira, todos os meus clientes eram bem servidos e tínhamos uma alta aceitação de todos. Mas ao passar dos anos vieram os concorrentes, e devido a minha escola está bem localizada, todos queriam colocar seus negócios ao lado dela. Primeiro chegaram umas caixas com alguns imagens se mexendo, que os meus clientes chamavam de Fliperama. Depois de alguns anos eu já não tinha mais tanto cliente no meu estabelecimento de ensino, os meus concorrentes já tinham abraçados boa parte da minha clientela. E a coisa só foi piorando com os anos, logo no ínicio do ano de 2000 surge o que iria acabar com o meu negócio. Essas tais casas de internet atraem a maioria dos meus consumidores, eu acabei perdendo para uma coisa que não estava a meu alcance, essa rede global é maior que tudo e todos, esse mundo da internet acabou com o meu negócio. O que eu poderia fazer, se o meu negócio é vender educação?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Desigualdade Social


Na medida em que avanços as ruas da cidades brasileiras nos deparamos com cenas nas quais estão retratadas na charge. Onde essas imagens tem um alcance de entendimento (hoje) chamado de "naturalização". É "natural" vermos em nossa sociedade pessoas nas ruas, tanto pedintes, como moradores de fato. Por que ocorrem essas situações em nossos dias?


Os Ninguéns
Eduardo Galeano


As pulgas sonham com comprar um cão, e os ninguéns como deixar a pobreza, que em algum dia mágico a sorte chova de repente, que chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chove ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.


Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.


Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:


Que não são, embora sejam


Que não falam idiomas, falam dialetos.


Que não praticam religiões, praticam supertições.


Que não fazem arte, fazem artesanato.


Que não são seres humanos, são recursos humanos.


Que não têm cultura, têm folclore.


Que não têm cara, têm braços.


Que não têm nome, têm número.


Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber

Segue os três principais Teóricos da Sociologia



Émile Durkheim
(Épinal, 15 de abril de 1858 — Paris, 15 de novembro de 1917)

É considerado um dos pais da sociologia moderna. Durkheim foi o fundador da escola francesa de sociologia, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica. É reconhecido amplamente como um dos melhores teóricos do conceito da coerção social.Partindo da afirmação de que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas", forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a cada sociedade.

Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883)
Foi um intelectual alemão considerado um dos fundadores da Sociologia. Também podemos encontrar a influência de Marx em várias outras áreas tais como: filosofia, economia, história já que o conhecimento humano, em sua época, não estava fragmentado em diversas especialidades da forma como se encontra hoje. Teve participação como intelectual e como revolucionário no movimento operário, sendo que ambos (Marx e o movimento operário) influenciaram uns aos outros durante o período em que o autor viveu.Atualmente é bastante difícil analisar a sociedade humana sem referenciar-se, em maior ou menor grau, à produção de K. Marx, mesmo que a pessoa não seja simpática à ideologia construída em torno de seu pensamento intelectual, principalmente em relação aos seus conceitos econômicos.


Maximillian Carl Emil Weber (Erfurt, 21 de Abril de 1864 — Munique, 14 de Junho de 1920)

Foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Seu irmão foi o também famoso sociólogo e economista Alfred Weber e sua esposa a socióloga e historiadora de direito Marianne Schnitger.
A análise da teoria weberiana como ciência tem como ponto de partida a distinção entre quatro tipos de ação:
A ação racional com relação a um objetivo é determinada por expectativas no comportamento tanto de objetos do mundo exterior como de outros homens e utiliza essas expectativas como condições ou meios para alcance de fins próprios racionalmente avaliados e perseguidos. É uma ação concreta que tem um fim especifico, por exemplo: o engenheiro que constrói uma ponte.
A ação racional com relação a um valor é aquela definida pela crença consciente no valor - interpretável como ético, estético, religioso ou qualquer outra forma - absoluto de uma determinada conduta. O ator age racionalmente aceitando todos os riscos, não para obter um resultado exterior, mas para permanecer fiel a sua honra, qual seja, à sua crença consciente no valor, por exemplo, um capitão que afunda com o seu navio.
A ação afetiva é aquela ditada pelo estado de consciência ou humor do sujeito, é definida por uma reação emocional do ator em determinadas circunstâncias e não em relação a um objetivo ou a um sistema de valor, por exemplo, a mãe quando bate em seu filho por se comportar mal.
A ação tradicional é aquela ditada pelos hábitos, costumes, crenças transformadas numa segunda natureza, para agir conforme a tradição o ator não precisa conceber um objeto, ou um valor nem ser impelido por uma emoção, obedece a reflexos adquiridos pela prática.

Conhecendo o Professor Michael Marques

Olá, sou o Michael Medeiros Marques, tenho formação em Ciências Sociais, especializando em Sociologia. Ativista em prol da Cultura nordestina. Tenho experiência na área de Sociologia, com destaque em Representação Social e Pensamento Simbólico. Estando a desenvolver um Projeto de Pesquisa sobre A presença da imagem do Padre Cícero no comércio em Juazeiro do Norte. Atuando na Sociologia do Trabalho, sobretudo na Relação entre a Representação Sindical e os Trabalhadores de Postos de Combustíveis na cidade de Juazeiro do Norte-Ceará. Desenvolvendo artigos e estando em publicações de jornais e periódicos, sobre a temática relacionada a Indústria Cultural, tendo como foco a Cultura de Massa. Palestrante sobre a questão étnico-racial no Brasil, tendo como foco a Consciência Negra.