sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Versão Feminina


A versão feminina para origem do homem


Um dia, no jardim do Éden, Eva disse a Deus:
- Deus, tenho um problema!
- Qual é o teu problema, Eva?
- Deus, sei que me criaste e me deste este maravilhoso jardim e todos estes maravilhosos animais e esta serpente tão graciosa, mas... não sou feliz.
- Porquê, Eva? - disse a voz lá de cima.
- Deus, estou sozinha e não agüento comer mais maçãs.
- Bem, Eva, nesse caso, tenho uma solução. Criarei um homem para ti.... -
- O que é um homem, Deus?
- Um homem será uma criatura defeituosa, com muitos atributos negativos. Mentiroso, arrogante,vaidoso; em resumo, fará da tua vida um inferno. Mas, será maior, mais rápido, e vai caçar e matar animais para ti. Terá um aspecto estúpido quando ficar excitado, mas, para que não te queixes, criá-lo-ei com o objetivo de satisfazer as tuas necessidades físicas. Será patético e sentirá prazer em coisas infantis, como lutar e dar pontapés numa bola. Não será muito inteligente e vai precisar do teu conselho para pensar adequadamente.
- Parece ótimo - disse Eva com um sorriso irônico.
- Porém...
- Qual é o problema, Deus?
- Bem... irás tê-lo com uma condição.
- Qual, meu Deus?
- Como te disse, será orgulhoso, arrogante e egocêntrico.. . Assim terás que deixar que ele acredite que eu o fiz primeiro.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

OS SONACIREMA


A cultura dos Sonacirema se caracteriza por uma economia de mercado altamente desenvolvida, que se beneficiou de um habitat natural muito rico. Muito ocupados com a economia, depreendem muito tempo com ocupação de rituais. O corpo humano é o principal foco de atenção dos rituais.

Acreditam que é débil, feio e doente e por isso todo grupo tem em suas casas os santuários para suas cerimônias. Os mais ricos tem diversos deles, aliás, sua condição é avaliada pela quantidade de santuários que possui em sua casa. Os menos favorecidos têm apenas um e se espelham nos ricos na construção dos santuários, cobrindo-os de pedras e cerâmicas.

As cerimônias ocorridas são secretas e privadas e somente com as crianças se discute esses mistérios, porque são iniciantes.

Uma caixa embutida na parede guarda poções mágicas e inúmeros feitiços, sem os quais, nenhum nativo acredita poder viver.

Os feitiços são obtidos de curandeiros, os quais escrevem com linguagem antiga e secreta as poções curativas que são levadas aos herbários e curandeiros que fornecem o feitiço desejado, cada qual recebendo substanciais presentes. Os feitiços são utilizados na medida de seu propósito e depois são guardados na caixa mágica que esta sempre cheia, é tantos que as pessoas esquecem sua utilidade.

Embaixo da caixa sagrada existe a fonte de águas sagradas, que os sacerdotes mantêm ritualmente puro, através de cerimônias no Templo das Águas.

Os homens-da-boca-sagrada estão abaixo dos curandeiros, e os sonacirema acreditam que o cuidado da boca tem uma influência sobrenatural nas relações sociais e uma forte relação entre características orais e morais. O corpo e a boca fazem parte do ritual cotidiano, rito que repugna o estrangeiro, pois o uso de um pequeno feixe de cerdas de porco na boca, que movimenta pós mágicos com gestos iguais e continuados.

O homem-da-boca-sagrada recebe a visita dos sonacirema duas ou mais vezes por ano. Esses possuem uma variedade de objetos usados no exorcismo dos perigos da boca, alargam buracos e lá depositam pós-mágicos, mesmo que os dentes deteriorem os nativos continuam retornando. As personalidades destes nativos mostram uma tendência masoquista definida, pois o homem-da-boca-sagrada enfia a agulha no nervo enquanto seus olhos brilham sadicamente. Essa tendência fica evidente quando no ritual diário envolve uma arranhadura e laceração no rosto com um instrumento cortante. Ritos femininos também são masoquistas, quatro vezes por mês lunar, as mulheres enfiam suas cabeças em fornos durante uma hora.

A imponência do templo Latipsoh recebe pacientes doentes para tratamento e as cerimônias ai realizadas, envolvem um grupo de vestais com roupa e penteados distintos, além do taumaturgo. Existe certa violência nas cerimônias, poucos conseguem curar-se. Crianças não gostam de submeter-se à doutrinação e resistem. Os guardiões não admitem o cliente que não possa dar um presente ao zelador, mesmo após sobreviver às cerimônias, não se permite a saída até que outro presente seja dado.

Os sonacirema não expõem o corpo e suas funções, como banho e excreções, e ao entrar para as cerimônias sofrem um choque psicológico por não estar na intimidade doméstica. Um homem nunca exposto no ato excretório, nem sua mulher, de repente, encontram-se nus diante de uma vestal desconhecida, enquanto executa suas funções no vaso sagrado. Essas excreções são utilizadas por um adivinho para diagnosticar a doença, enquanto as clientes são apalpadas e manipuladas pelos curandeiros.

Além de ficarem quietos em suas camas duras, os pacientes recebem de madrugada a visita de vestais que os acordam e fazem uma série de exames, enfiando varas em suas bocas além de atirarem agulhas magicamente tratadas em sua carne.

O feiticeiro chamado de Escutador exorciza demônios em pessoas que foram enfeitiçadas. Os sonacirema expõem ao Escutador todos os seus medos e problemas, pois acreditam que os pais fazem feitiçaria contra os filhos.

A estética nativa é aversa ao corpo e as funções naturais. Fazem rituais de jejum para fazerem gordos ficarem magros, banqueteiam os magros para os engordarem, rituais para fazerem seios das mulheres crescerem, ou diminuírem se são grandes. Aliás, essas de desenvolvimento hiper-mamário são idolatradas e podem viver de aldeia em aldeia exibindo-os em troca de uma taxa.

As funções sexuais são distorcidas, tabu como conversa, são muitos esforços feitos para evitar a gravidez, materiais mágicos e fases da lua. A concepção é pouco freqüente e, quando grávidas, as mulheres se vestem a ocultar o seu estado. O parto é em segredo, a maioria das mulheres não amamenta e nem cuida dos bebes.

Essa vida cheia de rituais mostra a dificuldade de compreender como os Sonacirema conseguiram sobreviver com os pesados fardos que lhes impuseram.

Agora que você leu tudo, leia ao contrário a palavra... Sonacirema. "nós, Sonamuh", também temos as mesmas práticas, mas não entendemos a verdade simplesmente pelo nosso preconceito e por despreparo mental em analisar as coisas sob outros pontos de vista, que não o do nosso ego.

Sujeitos etnocêntrincos são aqueles que não possiblitam a ideia do outro ser difenrente, estando sempre a projetar a sua relaidade sobre a dele (do "outro").

Diga não ao preconceito cultural, racial, moral, sexual........

Professor de Sociologia Michael Marques

michaelmarques.cs@hotmail.com


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

EU ETIQUETA

Eu etiqueta

Em minha calça está grudado um nome

Que não é meu de batismo ou de cartório

Um nome... estranho

Meu blusão traz lembrete de bebida

Que jamais pus na boca, nessa vida,

Em minha camiseta, a marca de cigarro

Que não fumo, até hoje não fumei.

Minhas meias falam de produtos

Que nunca experimentei

Mas são comunicados a meus pés.

Meu tênis é proclama colorido

De alguma coisa não provada

Por este provador de longa idade.

Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,

Minha gravata e cinto e escova e pente,

Meu copo, minha xícara,

Minha toalha de banho e sabonete,

Meu isso, meu aquilo.

Desde a cabeça ao bico dos sapatos,

São mensagens,

Letras falantes,

Gritos visuais,

Ordens de uso, abuso, reincidências.

Costume, hábito, premência,

Indispensabilidade,

E fazem de mim homem-anúncio itinerante,

Escravo da matéria anunciada.

Estou, estou na moda.

É duro andar na moda, ainda que a moda

Seja negar minha identidade,

Trocá-lo por mil, açambarcando

Todas as marcas registradas,

Todos os logotipos do mercado.

Com que inocência demito-me de ser

Eu que antes era e me sabia

Tão diverso de outros, tão mim mesmo,

Ser pensante sentinte e solitário

Com outros seres diversos e conscientes

De sua humana, invencível condição.

Agora sou anúncio

Ora vulgar ora bizarro.

Em língua nacional ou em qualquer língua

(Qualquer, principalmente.)

E nisto me comprazo, tiro glória

De minha anulação.

Não sou - vê lá - anúncio contratado.

Eu é que mimosamente pago

Para anunciar, para vender

Em bares festas praias pérgulas piscinas,

E bem à vista exibo esta etiqueta

Global no corpo que desiste

De ser veste e sandália de uma essência

Tão viva, independente,

Que moda ou suborno algum a compromete.

Onde terei jogado fora

meu gosto e capacidade de escolher,

Minhas idiossincrasias tão pessoais,

Tão minhas que no rosto se espelhavam

E cada gesto, cada olhar,

Cada vinco da roupa

Sou gravado de forma universal,

Saio da estamparia, não de casa,

Da vitrine me tiram, recolocam,

Objeto pulsante mas objeto

Que se oferece como signo de outros

Objetos estáticos, tarifados.

Por me ostentar assim, tão orgulhoso

De ser não eu, mar artigo industrial,

Peço que meu nome retifiquem.

Já não me convém o título de homem.

Meu nome noco é Coisa.

Eu sou a Coisa, coisamente.

(Carlos Drummond de Andrade)

Michael Marques

Professor de Sociologia

michaelmarques.cs@hotmail.com

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mito e Realidade

Mito e Realidade

O mito a princípio busca explicar a existência, a vida em si, busca as explicações da origem do homem dos primórdios do mundo, por meio de entes sobrenaturais e até mesmo seres com poderes de mutação (antropomórficos). As narrativas mitológicas, e como a entendemos hoje correm o risco de beirar ao ridículo, mas, contudo devemos lembrar e estudá-las como conhecimento produzido através dos tempos até o dito mundo civilizado contemporâneo. E, contudo vemos a influência do sagrado na construção do pensamento humano, no processo histórico no qual as sociedades arcaicas (ditas primitivas) tentam explicar a realidade que estão postas por meios dos mitos. A maneira que é manifestada os mitos, e a forma como são contadas nos passa uma idéia do sagrado, como aquela ou outra civilização é influenciada desde os primórdios. A diferenciação clara é que os fatos ocorridos conosco seguem uma linha histórica na qual não podemos reconstruir diferente das sociedades “primitivas”, que também têm uma linha histórica, mas, no entanto “conseguem”, na forma de seus ritos repetirem o que seus ancestrais o fizeram, através do mito manifestado pelos poderes do rito, constituindo assim uma historia sagrada. Remetendo-nos a hoje vemos o que podemos chamar de uma evolução do mito, que está presente e não sei se de maneira mais forte ou não em nossa sociedade, vejamos os filmes de heróis que temos seres poderosos vindo de outros planetas exemplos: super-homem, surfista prateado, entre outros. Há de ser colocado também que todos esses seres “heróis” contemporâneos têm suas historias, desde suas origens, a forma de como adquiriram esses tais poderes como também têm as historias míticas de povos “primitivos”, sendo que estou colocando só um dos meios que se propagam esses mitos em nossa sociedade. O inconsciente humano vem à tona na forma de como as historias nos são passadas, explicitamente a linguagem mitológica usada hoje é de uma elaboração fantástica, atingindo-nos ideologicamente, e na mais profunda percepção sensorial, ou seja, nossa capacidade seletiva de captar informações do mundo externo, daquilo que não conhecemos, mas também daquilo que queremos ser.

Michael Medeiros Marques

Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Regional do Cariri

Professor de Sociologia

Integrante do Coletivo Camaradas

michaelmarques.cs@hotmail.com

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

MARCAÇÕES RACIAIS NO BRASIL


MARCAÇÕES RACIAIS NO BRASIL

A história da sociedade brasileira é marcada pelo racismo, desde a chegada dos portugueses em nosso país. A partir dos postulados de uma ciência propagada durante a “descoberta”, onde a raça “superior” (os brancos colonizadores) teria que ampliar seus domínios comerciais capitalistas, diante o detrimento de uma raça “inferior” (os negros trazidos da África, e os índios aqui já existentes), dizimando não só seres humanos, mas toda uma cultura.

Então o Ocidente branco coloca em evidência uma das maiores atrocidades humanas, em nome do capitalismo, “de Deus”, “do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, assassinaram mais uma quantidade absurda de cerca de 20 milhões de seres humanos.

Na área de contato com o branco, onde o negro não parece despojado dos valores de seu mundo social próprio, suas identificações morais ou culturais não possuem nenhuma eficácia, e não contam para nada na determinação do ciclo de ajustamento inter-racial. Nessa área, o negro vive nos limites de sua segunda natureza humana, e tem de aceitar e submeter-se às regras do jogo, elaboradas para os brancos e com vistas à felicidade dos brancos”. (FERNANDES, 2007, p. 31).

O “indivíduo de cor” muitas vezes na busca pela ascensão social, é obrigado a se submeter ao processo de auto-anulação. Podemos pensar que dentro de uma realidade social no nosso país, nem sempre posta, explícita, exposta, um negro diante de uma pluralidade de brancos é uma ideia carregada de significados. Logo escutamos a indagação, que negro é esse? Pois não está contido nele (negro) o mundo dos brancos, e conseqüentemente está desgarrado de seu grupo (dos negros).

Podemos inferir que este negro está integrado no mundo dos brancos, mas não completamente, porque este “sujeito de cor” ascendeu a um lugar que, em princípio não é o seu. Para a psicanalista Souza, essa expressão “ideal do ego branco”, significa que o negro está imerso numa ideologia onde reina a “branquitude”. Segundo a autora, “a primeira regra básica que o negro se impõe é a negação, o expurgo de qualquer ‘mancha negra’”. (SOUZA, 1983, p.34).

Segundo o Sociólogo Fernandes (2007) o que há de mais evidente nas atitudes dos brasileiros diante do “preconceito de cor” é a tendência a considerá-lo algo ultrajante (para quem sofre) e degradante (para quem pratique). Os brasileiros diante dos valores morais construídos a partir de todo o processo escravista (a disseminação da ideia de superioridade com base na ciência), e da dominação senhorial, compelem para todo o desenvolvimento da ideia discutida pelo autor, onde o brasileiro teria “o preconceito de ter preconceito”, que seria fruto da ideologia do embranquecimento, ou seja, da auto-anulação do “indivíduo de cor”.

Ainda segundo o Sociólogo Fernandes (2007), existe no Brasil o mito da democracia racial, que surge com o legado da escravidão, um falseamento da realidade que implicou no desenraizamento dessa população, que carrega consigo, pesadas marcas históricas.

Esta ideia estaria discordante do pensamento proposto pelo Freyre (1933), antropólogo pernambucano, que indaga a não existência de conflito racial no Brasil, uma vez que “não havia problema racial no Brasil”, e sim uma harmoniosa convivência racial, diante das diferenças marcadas no país.

Diante da problemática colocada, a partir da discussão no negro no Brasil, faz se necessário uma análise profunda sobre a educação básica no país, e suas concepções teóricas essenciais.



Michael Medeiros Marques
Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Regional do Cariri
Professor de Sociologia
Integrante do Coletivo Camaradas
michaelmarques.cs@hotmail.com

IDENTIDADE SOCIAL?



A Identidade é relacional, marcada pela diferença. A diferença é sustentada pela exclusão. A construção da identidade é tanto social quanto simbólica. Uma das formas da identidade estabelecer suas reivindicações é por meio do apelo a antecedentes históricos. Na sociedade atual, o indivíduo é fragmentado, tendo ou "fazendo" parte de várias identidades. Em um mundo tão complexo, onde informações de massa são jogadas todos os dias em cima das pessoas, onde migrações físicas, psicológicas e comportamentais acontecem a cada segundo. Com a globalização mais acelerada do que nunca, é, e não poderia ser diferente, o indivíduo não ter apenas uma identidade e sim se familiarizar, se identificar com várias. A identidade não é estável e unificada, ela é mutável e às vezes até mesmo provisória. Esta perda de um "sentido de si" estável é chamada, algumas vezes, de deslocamento ou descentração do sujeito. Esse duplo deslocamento-descentração dos indivíduos tanto de seu lugar no mundo social e cultural quanto de si mesmos constitui uma "crise de identidade" para o indivíduo. Na modernidade, a explicação plausível para essa "diversificação" de identidades pode ser encontrada no fato denominado globalização. A globalização é a diminuição do espaço pelo tempo, com ela as informações, as culturas, os modos de vida, e diversas idéias de diferentes grupos são transitados por vários lugares, não importando o espaço e a distância, através dos meios de comunicação. Os meios de comunicação, com o avanço da tecnologia, estão cada vez mais aprimorados, facilitando a vida de "algumas" pessoas. Como a televisão, jornais, rádios e é claro a internet. Vale à pena lembrar que eles facilitam a vida de "algumas pessoas" pelo fato de nem todos terem o contato e recursos para obtê-los. A cultura molda a identidade ao dar sentido à experiência e ao tornar possível optar, entre as várias identidades possíveis, por um modo específico de subjetividade. A globalização envolve uma interação entre fatores econômicos e culturais, causando mudanças nos padrões de produção e consumo, as quais, por sua vez, produzem identidades novas e globalizadas. A migração produz identidades plurais, mas também identidades contestadas, em um processo que é caracterizado por grandes desigualdades. Essa dispersão de pessoas ao redor do globo produz identidades que são moldadas e localizadas em diferentes lugares e por diferentes lugares. A globalização forneceu e fornece o "choque" de diferenças culturas, pois com toda essa "movimentação" de informações e culturas diferentes, muitas pessoas acabam se identificando com modos e opiniões diferentes daquelas que seu lugar de "origem" possui. Com isso, acabam adotando identidades diferentes, fazendo parte de diversos grupos, e até mesmo acabam adquirindo opiniões e posturas nunca imaginadas. Com todo esse "choque" de diferentes identidades, o próprio sujeito acaba se perguntando: Quem eu sou? Ou seja, acaba tendo uma grande dificuldade de se encontrar culturalmente. Isso é contraditório, pois no mundo de hoje, com avanços científicos e tecnológicos cada vez mais notáveis, o próprio ser não sabe mais a que grupo pertence. Não sabe e não encontra mais o seu "eu".
Michael Medeiros Marques
Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Regional do Cariri, Bacharelando em Ciências Sociais
Professor de Sociologia
Integrante do Coletivo Camaradas
michaelmarques.cs@hotmail.com